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terça-feira, 16 de agosto de 2016

Avaliação Psicológica II



Quem pode fazer a cirurgia bariátrica?

A idade mínima para cirurgias bariátrica é 16 anos. São regras do Ministério da Saúde.
O índice (IMC) mínimo para cirurgia bariátrica é “35 + doenças associadas” ou “maior que 40, mesmo sem doenças”.

Avaliação Pré-Operatória

Os candidatos à cirurgia bariátrica devem ser submetidos a uma avaliação préoperatória completa para determinar fatores de risco que possam aumentar as complicações e comprometer o resultado da operação. Esta avaliação é realizada por uma equipe multidisciplinar que tem experiência no cuidado de pacientes com obesidade mórbida. Além de solicitar vários exames, o seu médico irá pedir que você faça uma avaliação com um endocrinologista ou clínico geral, cardiologista, nutricionista, psicólogo ou psiquiatra, anestesiologista e outros especialistas que ele julgar necessário.

Avaliação psicológica

O seu psicólogo precisa:

 Entender que a obesidade é uma doença epidêmica, crônica, dispendiosa, multifatorial e com morbidades e mortalidade elevadas, conforme a OMS;

 Ter a percepção que a  intervenção cirúrgica é  das etapas do tratamento da obesidade;

 Conhecer  os critérios de indicação para a cirurgia: índice de massa corpórea, co-morbidades, insucesso do paciente em tratamentos anteriores, apoio familiar e avaliação pré-operatória rigorosa;

O que o psicólogo vai avaliar

 Levantamento da história clínica do paciente: estilo de vida, hábitos, costumes, atividades, relacionamentos, pensamentos, sentimentos e comportamentos;

 Investigação sobre o início da obesidade, padrões familiares, maneiras de lidar com a doença, quantas e quais tentativas buscou para emagrecer, prejuízos causados pela obesidade em sua vida, casos de obesidade na família, auto-estima e imagem corporal, estado de humor, qualidade do sono, vida social e profissional, expectativas quanto ao procedimento cirúrgico;

 Verificação quanto à presença de compulsões, crises de ansiedade e fantasias acerca do emagrecimento, relação com o alimento e possibilidade de algum transtorno alimentar (compulsão alimentar periódica, anorexia, bulimia), níveis de stress, ansiedade e depressão do paciente;

 Observação da capacidade de manutenção do controle frente às situações de stress/tensão e de aspectos psicossociais que possam comprometer os resultados;

 Conhecimento de aspectos que podem inviabilizar o procedimento, cirúrgico: transtornos psicológicos mais graves como Transtorno Bipolar ou Esquizofrenia, Depressão (sem que esteja em tratamento), demais transtornos mentais e dependência química;

 Considerações sobre a percepção social diferenciada referente aos obesos de sexo masculino e feminino (discriminação e exigência social);

 Relação entre o comer e os fatores emocionais;

 Manutenção de conduta cautelosa e de encaminhamento para tratamento anterior à cirurgia quando necessário;

 Identificação de preditores de sucesso pós operatório;

 Previsão e disponibilidade para realização de monitoramento da adaptação pós-operatória;

 Possibilidades de implementação de mudanças nos hábitos de vida permanentes: ajustes nos padrões alimentares, prática de exercícios físicos e demais necessários a cada caso;

 Importância de se considerar a possibilidade de acompanhamento psicológico pré e/ou pós-operatório;

 Métodos e técnicas psicológicos mais utilizados: Entrevista Psicológica ampla e detalhada, Testes psicológicos como os de personalidade e, eventualmente, de inteligência (em caso de dúvidas sobre habilidade intelectual do paciente.) 
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